MARIA TREPADEIRA
Todos os dias em um riacho;
Via a trepadeira com seu macho;
Ela subia escondidinha apoiando-se no pau;
Com jeito de safada, parecendo um animal.
Todos os dias de tardezinha;
Subia no mesmo lugar;
Já era um lugar marcado;
E não tinha jeito de mudar.
Quanto mais ela subia;
Mais alto ela chegava;
E então certo dia;
Eu ali observava.
Ela trepava tão depressa;
Que mal enxergava;
Era tanta safadeza;
Que jamais imaginava.
O seu jeito de trepar era engraçado;
Trepava silenciosa, sem gemer;
Trepava de um jeito animado;
Que durava até o amanhecer.
Mas porem ela vivia ali em seu cantinho;
Sem mexer com ninguém;
Trepava todas as noites;
Sem nada de mal a fazer a alguém.
Essa trepadeira se chamava Maria;
Essa Maria era uma plantinha;
Gostava de trepar nas arvores que por ali havia;
Que quanto mais trepava, ficava uma gracinha.
Aluno: Everton Alam de Oliveira/2º Ano R, Ensino Médio.
Escola Estadual Francisco Saldanha Neto.
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1 comentários :
Minha poesiaah!! ain... hehe
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